A grande festa do atletismo brasileiro veio acompanhada de uma má notícia em 2012. O atleta Israel Cruz Jackson de Barros, que disputava a prova dos cadeirantes da 88 Corrida Internacional de São Silvestre, na última segunda-feira (31), perdeu o controle da cadeira de rodas e se chocou contra um muro do Estádio do Pacaembu. Às 7h35, Israel foi socorrido para a Santa Casa de Misericórdia, mas não resistiu e morreu às 8h50. Segundo boletim médico, o atleta sofreu um trauma torácico.
O acidente aconteceu durante a descida da rua Major Natanael, trecho que já vinha sendo criticado pelos atletas com deficiência por oferecer riscos aos atletas. O próprio Israel estava arrependido por se inscrever e só participou da corrida porque já havia comprado as passagens, segundo sua esposa Adriana Mendonça, à TV Liberal. "Essa foi a única corrida que ele não quis participar. Ele disse que tinha muita subida e que era perigoso", afirmou.
O corpo do competidor será levado a Belém, onde vive sua família, nesta quarta-feira (2). De acordo com a organização do evento, a demora da liberação do corpo deve-se a questões burocráticas, por conta da distância dos familiares, que estavam no Pará.
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02/01/2013
Atleta cadeirante morre durante a São Silvestre.
Corrida
Por Álvaro Feitosa
A grande festa do atletismo brasileiro veio acompanhada de uma má notícia em 2012. O atleta Israel Cruz Jackson de Barros, que disputava a prova dos cadeirantes da 88 Corrida Internacional de São Silvestre, na última segunda-feira (31), perdeu o controle da cadeira de rodas e se chocou contra um muro do Estádio do Pacaembu. Às 7h35, Israel foi socorrido para a Santa Casa de Misericórdia, mas não resistiu e morreu às 8h50. Segundo boletim médico, o atleta sofreu um trauma torácico.
O acidente aconteceu durante a descida da rua Major Natanael, trecho que já vinha sendo criticado pelos atletas com deficiência por oferecer riscos aos atletas. O próprio Israel estava arrependido por se inscrever e só participou da corrida porque já havia comprado as passagens, segundo sua esposa Adriana Mendonça, à TV Liberal. "Essa foi a única corrida que ele não quis participar. Ele disse que tinha muita subida e que era perigoso", afirmou.
O corpo do competidor será levado a Belém, onde vive sua família, nesta quarta-feira (2). De acordo com a organização do evento, a demora da liberação do corpo deve-se a questões burocráticas, por conta da distância dos familiares, que estavam no Pará. 
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